A arbitragem nos Estados Unidos está bem desenvolvida. A razão é simples. Um grande número de empresas envolvidas em arbitragem internacional são empresas americanas.
Embora algumas críticas tenham sido feitas em relação ao sistema jurídico dos EUA, como no que diz respeito aos julgamentos do júri, ou sobre danos punitivos, acordos de arbitragem eram inexequíveis sob a lei dos EUA no 19º século, tornou-se um local atraente para procedimentos de arbitragem internacional.
Os procedimentos de arbitragem são regidos pela lei federal dos EUA, através de múltiplos estatutos, e, ocasionalmente, Lei estadual.
A lei federal mais importante é a Lei Federal de Arbitragem ou "FAA", que estabelece o regime para arbitragens nacionais e internacionais. É a peça mais antiga da legislação.
O capítulo um da lei se concentra na arbitragem doméstica dos EUA e foi promulgado em 1925. Prevê a validade e aplicabilidade dos acordos internacionais de arbitragem. Também adota uma abordagem pró-arbitragem, exigindo a suspensão de todos os procedimentos perante os tribunais locais assim que um processo de arbitragem estiver em andamento, e exige que os tribunais locais determinem a arbitragem para questões relevantes. Contudo, algumas noções importantes na arbitragem internacional, como a doutrina da separabilidade, alívio provisório, a forma da concessão e dos desafios dos árbitros, não são tratados neste capítulo da FAA.
O capítulo dois refere-se à implementação de a Convenção de Nova York e foi promulgado em 1970.
O capítulo três trata da implementação de Convenção Interamericana e foi promulgado em 1990.
Esses dois últimos capítulos foram de fato emendas à FAA e vieram do desejo de um sistema de resolução de disputas mais eficiente, bem como um mais estável. O raciocínio por trás disso era atrair empresas americanas para a arbitragem internacional, visto como um sistema confiável para comércio e investimento.
Com relação às leis de arbitragem do Estado, cada Estado tem sua própria legislação, embora algumas leis sejam semelhantes. Em caso de conflito entre lei estadual e federal, a regra é que o estatuto federal dos EUA substitua a lei estadual inconsistente no mesmo tópico.